Divisórias – Como escolher para manter o ambiente moderno e atrativo
dezembro 10, 2015 em Linha de Produtos, Projetos Corporativos
Na década de 50, as divisórias invadiam os escritórios para fornecer privacidade aos trabalhadores e garantir, a seus patrões, que eles não se distrairiam durante o expediente. Mas a evolução transformou este cenário e, hoje, a gestão de pessoas afirma que esse isolamento é prejudicial, e que o ideal é garantir a integração das equipes para manter a motivação em alta.
E as divisórias, ótimas para modelagem do espaço sem grandes intervenções estruturais e reformas, também foram evoluindo e passaram de delimitadoras de espaço aplicadas de forma impositiva a telas mais maleáveis que proporcionam limitação, quando necessário, privacidade, quando necessário e integração… quando necessário.
Com muitas possibilidades, as divisórias mais usuais são em madeira, vidro ou mistas. E mesmo quem opta pelo formato Open Space precisa de alguns espaços mais delimitados, seja para salas de reunião, seja para call centers e atendimento ao cliente. E é nessa hora que a possibilidade de mesclar materiais sólidos e transparentes é interessante.
A escolha da madeira é mais clássica. “Divisórias em madeira trazem elegância”, comenta o arquiteto Giuseppe Cafasso, que atua há mais de três décadas na área. “E existe uma grande variedade de acabamentos que se adaptam a diferentes propostas de arquitetura de interiores”, completa a arquiteta Claudia Bassichetto.
Já as divisórias em vidro unem otimização estética à resistência. “São muito usadas por serem versáteis, separando os espaços de forma que eles continuem integrados”, afirma Cafasso. Para Cláudia, as vantagens do vidro não param por aí: “ele permite a entrada de luz, não confinando a luz natural ao ambiente onde está a janela; é um excelente isolante acústico; e é sempre o mais fácil de limpar e manter”, detalha ela que gosta da aplicação de vidros transparentes ou serigrafados.
Para quem opta pela divisória de vidro, a instalação de persianas é uma alternativa para situações que exigem mais privacidade, são “um mecanismo simples e muito interessante”, nas palavras de Cafasso.
Na hora da escolha, além da questão visual, é indispensável a análise de outras questões estruturais. Locais sem piso elevado, por exemplo, pedem divisórias com dutos para passagem de cabeamento. Neste caso, as divisórias mais largas são mais indicadas. Deve-se levar em conta, também, os pontos de iluminação já instalados e o fluxo do ar condicionado.
Normas técnicas – Atenção às especificações básicas
Na hora de escolher os melhores modelos de divisórias para a segmentação dos espaços corporativos, é importante estar atento às normas técnicas. Nos últimos anos, a norma relacionada especificamente às divisórias foi revisada e dividida. Agora, as divisórias do tipo painel são regulamentadas pela NBR 13.964/2003 enquanto os modelos do formato piso-teto seguem as especificações da NBR 15.141/2004.
A segmentação foi bastante válida, afinal, apesar de serem inseridas para a divisão de ambientes, as divisórias do tipo piso-teto carregam, em si, ainda mais responsabilidades, visto que bloqueiam e restringem o acesso. Desta forma, devem seguir mais a risca os requisitos acústicos, térmicos, lumínicos, de prevenção à propagação de incêndio e na preservação de rotas de fuga.
Com espessuras que variam de 20 mm a 100 mm, podem ser de diversos materiais, desde que garantam a segurança dos usuários. O material escolhido deve ser auto extinguível, ter proteção contra corrosão galvânica e, no caso de vidros instalados a menos de 0,75m em relação ao piso, devem ser aplicados vidros de segurança com níveis definidos em comum acordo entre o fornecedor e o consumidor.

As divisórias são uma excelente opção para a criação de estações de trabalho, salas executivas, salas de reuniões e outros ambientes

As divisórias oferecidas pela RS Design têm painéis removíveis que permitem fácil acesso ao cabeamento